Este estudo tem como objetivo ajudar o leitor do livro Cristo. Traz um resumo e alguns comentários sobre a obra.
1ª Parte: A figura
de Cristo
Prefácio:
Ubaldi assevera que se utilizou
de uma psicologia baseada no “pensar e no compreender” em detrimento do
“amar e no crer”, em virtude da atual condição da humanidade que assume
uma posição mental mais apta a compreender (razão/conhecimento x sentimento/fé).
Aplica um estilo de crítica ao
Evangelho, levando tudo em conta, para melhor compreender e não demolir. “Sem
uma nova e mais substancial interpretação, o Evangelho pode, em alguns pontos,
parecer inaplicável ao mundo moderno e, por isso, ser liquidado como inútil”.
O princípio da Evolução
(princípio biológico comprovado e universalmente aceito) serviu de base para essa
nova interpretação do Evangelho. Os problemas que atingem o homem de hoje não
são os mesmos de há 2000 anos, ou seja, o tempo da fé cega passou, conforme diz
Kardec; hoje o tempo é da fé raciocinada (porque se compreende).
Ubaldi apresenta uma
interpretação do Cristo adequada não só para quem crê, mas também para quem pensa, focando não mais
no Seu aspecto humano, e sim no Seu aspecto cósmico e divino, como
representante do Pai.
O Cristo é a conclusão de
uma obra que nasceu no Natal de 1931 e que termina no Natal de 1971; são 40
anos situados no centro do século XX. Esses 40 anos dividem-se, num ritmo
musical harmônico e controlado, em 2 períodos de 20 anos cada. O 1º foi escrito
na Itália, até 1951 (época da mudança de Ubaldi para o Brasil). O 2º foi
escrito no Brasil, até 1971. Iniciou-se na metade de sua vida, aos 45 anos de
idade.
Na primeira metade, dos 5 aos 45
anos, foi o preparo do autor, através de várias vicissitudes. A segunda metade,
dos 45 aos 85 anos, foram da compilação da obra.
Ubaldi lembra ainda que na
Introdução do livro Profecias (1955), ele já apontara os 4 períodos de
20 anos que formariam a sua vida.
1º período: dos 5 aos 25 anos (1891-1911)
2º período: dos 25 aos 45 anos (1911-1931)
3º período: dos 45 aos 65 anos (1931-1951)
4º período: dos 65 aos 85 anos (1951-1971)
Outro dado relevante sobre essa
harmonia de desenvolvimento da obra de Ubaldi, diz ele, é que a obra se iniciou
com as “mensagens espirituais” do Natal de 1931 à Páscoa de 1933. Tais
mensagens param nesse ano, que marca o 19º centenário da morte de Cristo, para
continuar, depois, num ritmo decenal, com uma mensagem em 1943 e outra em 1953.
Tudo isso, sem planejamento e vontade de Ubaldi, demonstrando que essa harmonia
que controlava a obra, “faz pensar na presença de uma mente oculta
organizando e dirigindo todo o trabalho”.
Conheça a vida e a obra de Pietro Ubaldi
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